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Mostrando postagens de 2014

A crise da comunicação orgânica

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Estamos em uma era que os meios de comunicação são crescentes, com propagandas eloquentes, da qual o aplicativo une, ajuda nas interações, facilita o dia-a-dia e etc. O Facebook trouxe esse movimento, o WhatsApp proporcionou uma maior interação. Mas a pergunta que não quer calar: Qual interação? Como isso afeta as nossas relações? É factível que havia uma crise nas amizades e com essas ferramentas a maneira de se relacionar mudou e continua mudando, pois as gentilezas ocorrem nos meios sociais (na maioria das vezes), no entanto quando pretendemos encarar uma conversa orgânica, aquela dos tempos antigos, em que costumávamos ir a casa do vizinho bater um papo, tomar um café, um chimarrão, então, está em crise essa relação. Quem nunca passou pela situação de receber uma visita em casa e a pessoa pedir a senha do seu Wi-Fi ?  Como diz uma amiga minha "que trágico!". Ou a pessoa começar a acessar os vídeos e ficar lhe mostrando o tempo todo, as fotos, os comentários do outro am

Em defesa da Solidão

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Solidão, tema presente em muitos poemas, músicas e livros, vista normalmente pelo ponto negativo, retratada como uma dor que fere e maltrata a quem ela acomete, como se fosse uma doença que necessita ser curada, com boas doses de socialização e ocupação do tempo com festas, bares, conversas diversas e só permitir se ver só o mínimo possível. Na atualidade muitos são os artifícios que são gerados para aproximar as pessoas e dar a elas a sensação de companhia, é assim que funciona através das redes sociais, ocupar o tempo disponível em chats, chamadas por Skype, utilizando vídeo, voz, fotos e afins, isso realmente nos aproxima daqueles que estão longe, não sou contra essas ferramentas, de jeito nenhum, porém há um abuso no uso dessas ferramentas por parte dos usuários, justamente por um único motivo, virou ferramenta de distração nos momentos de solidão. Aí vem a seguinte questão: é tão difícil assim convivermos com nós mesmos? Encarar-se, analisar-se, fazer aquela faxina interior e e

Sigo em frente

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Sabe aquele dia em que você acorda e encara que precisa tomar algumas atitudes na vida e mudar o curso do agente causador da dor? Então, esse dia chega, porém as consequências dessas atitudes também, essa é a pior fase, pois as dúvidas batem na cachola: "Será que fiz a coisa certa?", "Será que estou agindo como eu quero ou como as pessoas acham que devo fazer?", "Será" ... "e se ..."? Aí eu vejo que não sou mais aquela rainha, que eu sou frágil como qualquer mero mortal cheio de dúvidas e medos, mas quando eu olho para trás e vejo que eu não poderia ter feito outra escolha. Mas como encarar a solidão e aceitar essa dor que parece ainda maior? A resposta exata ainda não sei, mas o que sei é que sigo em frente, assim é que deve ser, o tempo a tudo cura, ele não fará diferente comigo, o que preciso é caminhar em busca de mim, pois estive perdida vivendo para alguém e esqueci de mim. Não há laços desfeitos que não causem dor, para que um